O Pássaro das Asas Feridas
"Concedei-nos, Senhor, a Serenidade
necessária
para aceitar as coisas que não podemos
modificar,
Coragem para modificar aquelas que
podemos,
e Sabedoria para distinguir umas das
outras"
Seja muito bem-vindo ao blog; Benvindo é meu sobrenome, Anônimo é o meu nome e pública é a minha codependência e gratidão.
O humilde e ainda não revelado amor — o grande amigo do meu ego — anda desarmado, e sem arma alguma, silenciosa e anonimamente, constrói com suas leves asas, inúmeras pontes que unem humanas e isoladas ilhas, criando um continente de convivência — seria o meu não revelado amor um passarinho?
Depois de muito pensar, cheguei a brilhante conclusão que a responsabilidade por todos os meus males estava na toupeira, e a solução para isto seria simples: Vou caça-la! Peguei minhas ferramentas, cavei a terra vasculhando o seu túnel, e quando encurralei o animal e estava pronto para desferir o golpe final, fui detido de forma incontinenti por uma visão profunda: "Não é uma toupeira, é apenas um pássaro com suas asas feridas, que na impossibilidade de voar, passou a viver entocado e amedrontado a fim de sobreviver". Grande foi a minha dor, infinita foi a minha compaixão. Abaixei minhas armas e acolhi o pássaro ferido, e ao trazê-lo para o aconchego do meu coração, percebi pela primeira vez em minha vida que aconchegava a mim mesmo; neste momento eu senti o amor.
Meu nome é Anônimo, Anônimo em recuperação! Pública é a minha codependência; eu sou maior que todas as minhas ilusões. Só por hoje serei feliz; só por hoje eu sou a pessoa mais importante da minha vida. Paz, serenidade e muitas 24 horas.
Muito bom!
ResponderExcluirMaravilhoso! Só por hoje serei feliz. Obrigada!
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