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" Concedei-nos, Senhor, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, Coragem para modificar aquelas que podemos, e Sabedoria para distinguir umas das outras" Seja muito bem-vindo ao  blog ; Benvindo é meu sobrenome, Anônimo é o meu nome e pública é a minha codependência e gratidão. Era uma sexta-feira e eu estava no trabalho em home-office, quando minha mulher ligou para mim da rua. "Meu bem, o ônibus está demorando para passar, você poderia vir até aqui onde estou e levar-me para casa no carro?" Uau! Eu ali no telefone e o meu ego falante do meu lado: "Onde já se viu isto, ela deveria dirigir; por que ela não pega um Uber ou um táxi, ou ainda uma carona no ônibus espacial da NASA? Será que ela não percebe que eu estou trabalhando agora? Ela que espere pelo coletivo, são mais de 40 lugares, etc, etc..." Já estava ficando ruborizado; já estava pronto para falar duro pelo telefone; estava ficando verde de raiva feito o incrível H...

" Concedei-nos, Senhor, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, Coragem para modificar aquelas que podemos, e Sabedoria para distinguir umas das outras" Seja muito bem-vindo ao  blog ; Benvindo é meu sobrenome, Anônimo é o meu nome e pública é a minha codependência e gratidão. Meu orgulhoso ego — inimigo figadal do amor —, pela sua desequilibrada natureza entre a explosão e a implosão, tem o obscuro hábito de detonar pontes de solidariedade, criando ilhas de isolamento, bem como, cavar longos e escuros túneis sem saída, que terminam, via de regra, sempre dentro de profundos abismos de depressão — seria o meu assoberbado ego uma toupeira? O humilde e ainda não revelado amor  —  o grande amigo do meu ego  —  anda desarmado, e sem arma alguma, silenciosa e anonimamente, constrói com suas leves asas, inúmeras pontes que unem humanas e isoladas ilhas, criando um continente de convivência — seria o meu não revelado amor um passarinh...

" Concedei-nos, Senhor, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, Coragem para modificar aquelas que podemos, e Sabedoria para distinguir umas das outras" Seja muito bem-vindo ao  blog ; Benvindo é meu sobrenome, Anônimo é o meu nome e pública é a minha codependência e gratidão. Eu vi um homem deprimido, revoltado e sem esperança, vivendo dentro de um escuro e fundo poço; no seu desespero emocional, ele culpava todo o mundo pelo seu pesado fardo de dores e amarguras. Tropeçando e caindo pelos obscuros caminhos do seu poço, um dia ele encontrou, entrou e ficou em uma Sala de 12 Passos — o homem estava emocionalmente adormecido. Tempos depois, eu vi este homem ainda com seu fardo nas costas, levantar-se e sair do poço; seu maior desejo era livrar-se do seu fardo, e enquanto caminhava pelos caminhos das suas próprias emoções, ia aos poucos transformando-se em uma criança. Eu vi uma criança amedrontada, acanhada, envergonhada, angustiada, desprezad...